quarta-feira, 26 de novembro de 2008

Novos Horizontes/ Alívio Imediato (Humberto Gessinger)

Corpos em movimento, universo em expansão
O apartamento, que era tão pequeno
Não acaba mais

Vamos dar um tempo, não sei quem deu a sugestão
Aquele sentimento, que era passageiro
Não acaba mais

Quero explodir as grades
E voar
Não tenho pra onde ir
Mas não quero ficar

Novos horizontes
Se não for isso o que será?
Quem contrói a ponte
Não conhece o lado de lá

Quero explodir as grades
E voar
Não tenho pra onde ir
Mas não quero ficar
Suspender a queda livre
Libertar
O que não tem fim
Sempre acaba assim

O melhor esconderijo, a maior escuridão
Já não servem de abrigo, já não dão proteção
holofotes que iluminam a libido e o vírus
O poder, o pudor os lábios e o batom

Há um muro de concreto entre nossos lábios
Há um muro de Berlim dentro de mim
Tudo se divide todos se separam
A diferença é o que temos em comum

Que a chuva caia como uma luva
Um diluvio um delírio
Que a chuva traga alivio imediato
Que a noite caia de repente caia
Tao demente quanto um raio
Que a noite traga alivio imediato

Não ha nada de concreto entre nossos labios
Só um muro de batom e frases sem fim
holofotes nos meus olhos cegam mais do que iluminam
nem caiu a ficha e já caiu a ligaçao

Que a chuva caia como uma luva
Um diluvio um delírio
Que a chuva traga - alivio imediato
Que a noite caia de repente caia
Tao demente quanto um raio
Que a noite traga - alivio imediato

Que a chuva caia como uma luva
Um diluvio um delírio
Que a chuva traga - alivio imediato
Que a noite caia de repente caia
Tao demente quanto um raio
Que a noite traga - alivio imediato